segunda-feira, 22 de julho de 2013

Sobre correr e corridas

Eu corro.
Não corro muito, nem rápido. Também não acho que isso tenha importância. Mas é bom esclarecer.

Mas e daí se corro? Uns jogam tênis, outros basquete, vôlei, golf. E não faz diferença alguma pra mim a atividade física que eles escolheram realizar. Mas eu corro. E, tenho certo que isso também não significa nada pra você.

Assim parecem ser as coisas. Mas, a corrida é diferente! Pois, mesmo não jogando golf, qualquer um entende o objetivo precípuo desse esporte. Digo o mesmo para o basquete, para o tênis e para o vôlei. Mas, se você não corre, talvez não entenda qual o propósito dessa atividade que escolhi. Isso faz de nós, corredores, uma espécie de fraternidade com intenções abstratas à maioria da população.  Afinal, perguntam-se, correr pra que? Para esses indivíduos, são indecifráveis as razões que nos fazem correr, pra lugar nenhum, durante sessenta minutos ou acordar às 5 da manhã de um domingo frio para realizar um treino de 18 ou 30 km.

Exatamente por esse razão, também permanecerá obscura a finalidade de algo que se presta a falar "sobre correr".

Por isso, escrevo apenas para os membros dessa irmandade - estejam eles descalços ou de tênis. Para aqueles que experimentam a cada nova corrida, alcançar metas invisíveis aos olhos leigos.

Se você não faz parte desse grupo, mas pretende espreitar um pouco, não pense duas vezes; levante do sofá e corra conosco.

Um grande abraço.

Luiz Guilherme Loivos de Azevedo.

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